As crônicas de um bandoleiro - o médico, o monstro e o demônio

Greetings, folks. Chegando de mais uma caçada. Lobos tem que sobreviver, não é? Pois bem.

É gratificante saber que por convivência nesse mundo cada vez mais animal (quem lê, que entenda) eu chego que minhas teorias e percepções (embora que manjadas) continuam valendo. Sayonara, velho Tony simpático. Posso sentir seu cadáver se decompondo na terra dos viventes psicológicos pelo cheiro. A serpente trocou de pele. E cada dia aprimorando mais o seu veneno.

Deixemos de lado as exaltações. Vamos ao que é realmente importante dizer, mas sem deixar de lado essa primeira lógica.

Muitos de vocês já ouviram a historinha de dr. Jekyll, do médico e o monstro, certo? Isso. É assim que minha trama de vida se segue. Por muitos, um doce rapaz capaz de arrancar admirações e arquitetar relacionamentos duradouros. Mas, por outro lado, um ser frio, calculista, que com a mente e o coração crê piamente que gente é como determinado bicho, ou seja, se ele, por exemplo, prestar para refeição, perfeito. Será mais uma presa.

Ora, olhando por essa esfera, penso que cada um age como Hyde, não?

É o que deduzi de uns tempos até o fim da noite desse sábado.

Mas hoje, em si, foi o auge.

Pois bem.

O bandoleiro como vocês conhecem, vê um reino-natal repleto de diferenças, o povo já não é mais o mesmo, os amigos se vê com desconfiança embora nunca se tenha cogitado um mínimo de pensamento sobre o tema. Os cancioneiros mudaram suas melodias, já não é aquela magia que um dia se percebia no ar sem que mágico algum precisasse fazer tal coisa. Enfim, tudo mudou.

E, para alegria desse homem recém-despersonalizado, veja-se que tudo que falei até hoje se concretiza. Um dos aldeões de reino, encantado, se deixou iludir por um rabo-de-saia que, por sua vez, não só desprezou mas também afrontou sua honra de homem poe ter se aventurado com outro ser em sua frente, depois do primeiro empregar todo o companheirismo embora peliteado por muitas, rejeitado por todas. Não foi por falta de aviso.

Mas o que mais me deixou extasiado foi além de conseguir dar continuidade ao meu estado de renunciação ao homem antigo, de rosas, serenatas - chega. Já foi tarde - foi ver estampado rostos de pasmos com essa minha mudança inacreditável.

Isso está só começando...